O segundo painel do Simpósio Benefícios Flexíveis: Implantação de A a Z promoveu uma imersão nas experiências de quatro empresas que já implantaram benefícios flexíveis: Deloitte, everis, iFood e Vivo. Gestores de RH das empresas contaram as histórias e os resultados de benefícios flexíveis, os desafios e aprendizados em sua implantação, em uma conversa mediada por Ronn Gabay, líder dos times de consultoria e negócios da Bematize.
Veja agora trechos dos seus depoimentos.
Elisângela Santos, supervisora de Benefícios da Deloitte.
“A implantação dos benefícios flexíveis na Deloitte durou um ano, desde o estudo da viabilidade, conversas com operadoras de saúde etc. Tudo deu muito certo, especialmente porque fizemos uma comunicação envolvente, assertiva e clara junto com gestores e tomadores de decisão. Enfim, o funcionário também deve saber que o benefício flexível é um dos pilares da remuneração total. É uma mudança de pensamento e de cultura”.
Renata Trasmonte, gerente de Recursos Humanos da everis
“Implantamos benefícios flexíveis há dois anos. Então, queríamos inovar, mantendo os custos. Para ter sucesso nesse projeto, o RH precisa entender qual o propósito, vender bem a ideia na companhia e pensar estrategicamente o que faz sentido para o público. Logo, um dos desafios foi ajustar um programa que atendesse às necessidades de todos, já que na everis temos diferenças por categoria e regionalidade. Tivemos atenção especial na parte jurídica, e nunca tivemos problema nesse sentido. Como resultado, as pessoas estão acostumadas a fazer a escolha dos benefícios junto com o RH. A Comunicação deve destacar esse protagonismo”.
Lucas Lorenzato, Head de People Development, Compensation & Benefits, Payroll do iFood
“No início de 2018, implantamos benefícios flexíveis com um desenho inovador e em apenas seis meses desde as primeiras conversas internas. A princípio, convencer a área de finanças de que o custo da flexibilização não seria maior, foi nosso maior desafio. A maior lição de todo o processo foi a necessidade do foco total na comunicação. Óbvio que a empresa tem de determinar uma cesta de benefícios, mas o colaborador é protagonista. Entre os resultados, conseguimos atrair talentos, aumentamos a percepção e a satisfação sobre benefícios, que é de 85% segundo a última pesquisa”.
Fábio Nadal, Consultor de Recursos Humanos na Vice-Presidência de Pessoas da Vivo.
“Já na primeira pesquisa após a implantação, tivemos 87% de favorabilidade. Um dos desafios é a negociação com as operadoras de planos de saúde e seguro de vida. Mas a favor da Vivo temos o volume, são 80 mil vidas. Ainda assim, no começo percebemos restrições por parte das operadoras, pelo desconhecimento de como funciona a flexibilização. Mas hoje já se conhece a viabilidade e o mercado está mais flexível. É muito importante deixar as regras bem claras com as operadoras, além de acompanhar a sinistralidade e fazer os ajustes necessários em cada período”
Implantação de benefícios flexíveis em número
“Acompanhamos as estatísticas dos nossos clientes que têm programas de benefícios flexíveis e os resultados são que, em média, 5% dos colaboradores fazem upgrade nos planos de saúde e 12% fazem downgrade. Isso representa 4,7% de redução na fatura de saúde, ou seja, recurso que deixou de ser gasto e deve ser entendido como uma reserva para compensar os riscos”, Ronn Gabay, líder dos times de consultoria e negócios da Bematize.
Quer saber como funciona a implantação de benefícios flexíveis na sua empresa? Conheça o Programa de Benefícios Flexíveis da Bematize.