As discussões sobre possíveis soluções para maximizar a produtividade dos funcionários sempre estarão entre as prioridades das empresas.
Mais recentemente, equipes de RH de diversas companhias ao redor do mundo tentam confirmar se a oferta de formatos de trabalho mais flexíveis, como o home office, resultam em funcionários mais felizes e mais produtivos ou se o ideal mesmo é manter os grupos trabalhando juntos no escritório.
A empresa Clarendon London resolveu buscar respostas para esta questão tentando descobrir o que é capaz de distrair funcionários no ambiente de trabalho, tornando, portanto, esta modalidade menos produtiva. A pesquisa pediu a 2 mil funcionários do Reino Unido para nomear suas maiores distrações no local de trabalho e descobriu que não é a tecnologia o que mais tira a atenção dos profissionais, mas o contato com outras pessoas.
Pouco mais de 20% dos entrevistados indicaram que os colegas eram a maior fonte de distração, devido a aspectos como fofoca ou repetidas perguntas. A tecnologia veio em segundo lugar, com 19,2% das pessoas citando telefones celulares como uma distração, seguidos pelas redes sociais e os emails pessoais, citados por 11,1% e 10,6% dos entrevistados, respectivamente.
Para as empresas que mantêm funcionários nas suas estruturas físicas e pretendem reduzir os efeitos das maiores distrações, algumas dicas podem ser bastante eficientes:
1. Se possível, manter salas menores que sirvam para realizar reuniões e também para que os funcionários se isolem da agitação diária do escritório caso precisem de maior concentração. 2. Planejar a distribuição dos funcionários nas estações de trabalho também pode ajudar, reavaliando quem fica ao lado de quem. Colocar os perfis adequados de profissionais para trabalhar juntos pode resultar em um aumento de 15% no desempenho organizacional. 3. É importante considerar a opção de permitir que os funcionários se movam dentro do escritório, trocando de estação de trabalho a depender de suas necessidades.